É mais um episódio no diferendo entre o Conselho Diretivo do Sporting e a claque Juventude Leonina. No início da semana, o elenco liderado por Frederico Vandas mandou cortar a água e a eletricidade da sede claque, mas na célebre ‘casinha’ havia luz no dia do jogo com o Eintracht Frankfurt.
«Desenrasquei um gerador à Juventude Leonina porque acho que esta situação leva a lado algum. Tem de haver entendimento e união entre toda a família sportinguista. Se há regras, têm de ser cumpridas pelas duas partes. Por exemplo, se houve prevaricadores por parte da claque, é fácil identificá-los pelas câmaras de vigilância. Não é necessário punir a claque toda», esclareceu Fernando Tavares Pereira, antigo candidato à presidência do clube.
Recorde-se que a medida do Conselho Diretivo do Sporting foi tomada após o jogo com o Casa Pia, em Alvalade, dia 22, em que decorreu uma ação de fiscalização das forças de segurança no local, antes do jogo, com apreensão de material pirotécnico, registando-se posteriormente carga policial na bancada onde estariam os elementos da Juve Leo, já com o jogo a decorrer, devido ao mau comportamento dos adeptos, desde logo o arremesso de foguetes, assim como cadeiras atiradas contra os agentes da autoridade.
Na sequência deste desentendimento o Sporting emitiu comunicado a repudiar os desacatos e dando como «terminadas» as conversações com a claque com vista à celebração de um protocolo entre as partes. A decorrer continua o dossiê O departamento jurídico do Sporting voltou, entretanto, ao dossiê que visa despejar a Juventude Leonina.